quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

LABIRINTITE





São várias as coisas das quais usufruímos diariamente e que não damos tanto valor: o ar que respiramos, nossa visão, o poder de caminhar, a dor que nos avisa que algo está errado, o paladar que nos permite experimentar várias sensações gustativas.


Mas tem uma que nos lembramos menos ainda: o EQUILÍBRIO.


Conseguimos nos equilibrar porque o nosso cérebro recebe várias informações, através de nossos sentidos, de qual é nosso posicionamento no espaço.





Mas existe uma pequena estrutura na parte interna do ouvido que é uma das responsáveis por manter esse equilíbrio. Essa estrutura é o LABIRINTO (composto pela cóclea e pelo vestíbulo) que, quando é atingida por algum tipo de distúrbio, como uma infecção ou inflamação, tem suas funções comprometidas. Acontecendo isso, o cérebro pára de receber as informações a respeito do posicionamento do corpo e começam a aparecer alguns sintomas:


- Perda de equilíbrio
- Tonturas (sensação de instabilidade)
- Náuseas
- Vertigem (sensação de que as coisas estão rodando)
- Zumbidos no ouvido
- Redução da audição


Obs.: Lembrando que estes dois últimos sintomas também podem ser associados a outros problemas auditivos.


A doença costuma se manifestar após 40 ou 50 anos, quando ocorrem as maiores alterações metabólicas no organismo. A labirintite pode ser viral, bacteriana ou emocional.


A labirintite viral ocorre em decorrência de infecções no peito, nariz, boca e vias respiratórias. Também pode ser causada por vírus instalados no estômago, pelo vírus do herpes e da Doença de Lyme.


A labirintite bacteriana ocorre quando a camada de tecido que separa o ouvido médio do interno foi danificada. Isso pode acontecer em decorrência de uma infecção no ouvido médio ou em casos de meningite.


A labirintite emocional é causada pelo aumento dos níveis de estresse, ansiedade ou depressão. Nesse caso os sintomas pioram quando a cabeça se movimenta.


Os maiores fatores de risco para o aparecimento da labirintite são:

- Estresse
- Fumo
- Álcool
- Excesso de cafeína
- Alguns medicamentos
- Histórico excessivo de processos alérgicos
- Hipoglicemia
- Hipertensão
- Diabetes
- Otite
- Colesterol alto






TRATAMENTO PARA A LABIRINTITE DURANTE A CRISE


Faça um ou mais saches com as ervas abaixo, utilizando um pano limpo ou um pedaço de gaze e barbante:
1 colher de chá de erva doce
1 colher de chá de alecrim
3 cravos da índia sem cabeça


Você pode fazer vários saches e deixá-los guardados para uso posterior.
Ferva uma xícara de água, desligue o fogo, mergulhe o sache na água, tampe e deixe descansar por 10 m. Tire o sache e tome o chá ainda morno sem açúcar, nunca após as 18 horas. Tome duas xícaras desse chá por dia até que as crises cessem completamente.


A labirintite tem cura e existem meios eficazes para reduzir os sintomas desagradáveis que ela provoca, melhorando em muito a qualidade de vida.


Para quem sofre com esse mal é preciso cuidar do equilíbrio geral do organismo não ingerindo álcool, comidas gordurosas, produtos industrializados, não fumando e bebendo bastante água.      


CONSULTAS WHATSAPP (11) 9 9666.2783                                                                                               

Nenhum comentário:

Postar um comentário