A TPM
(tensão pré menstrual, que acontece de 3 a 10 dias antes da menstruação) se
refere a uma série de sintomas que acomete a mulher e vão de irritabilidade,
insônia, fadiga, compulsões alimentares até dificuldades de atenção e
concentração.
Cerca de 35%
das mulheres passam pela TPM moderada a intensa e é provocada pela alteração
hormonal que ocorre nesse período.
Uma das
disfunções associadas a esse período é a seratoninérgica, uma disfunção no
sistema que regula a concentração do neurotransmissor serotonina. A queda nos
níveis da serotonina causada por essa disfunção leva a mulher a apresentar os
sintomas da depressão.
Costuma-se
utilizar antidepressivos (como a fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram),
mas apenas na 2ª. fase do ciclo menstrual, a fase lútea, que antecede a
menstruação.
Uma das maneiras
de evitar os sintomas da TPM é a supressão da menstruação através de
medicamentos anticoncepcionais. Muitas mulheres acabam escolhendo conviver com
a TPM por medo de prejudicar a fertilidade, mas isso não ocorre, pois, ao
suspender a medicação, os ovários voltam a funcionar normalmente. Também não
ocorre nenhum tipo de prejuízo orgânico na opção pela suspensão da menstruação.
Os métodos mais utilizados são:
a) Pílulas Anticoncepcionais sem
interrupção. Mas, cuidado. Mulheres com problemas de coagulação não podem usar
esse método, pois ele pode levar à trombose.
b) Injeção de hormônios. Esse método não
é indicado para mulheres fumantes.
c) Implantes subcutâneos. Aqui temos o
mesmo problema das pílulas de uso ininterrupto. Mulheres com problemas de coagulação
não podem utilizar.
d) DIU com progestógenos. Nesse método a
menstruação pode demorar até um ano para cessar completamente.
Vale lembrar
que nenhum destes métodos é 100% garantido, pois existem mulheres que,
independente do que utilize, continuam menstruando, mas não é uma regra geral e
sim exceções.
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