quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

LUTO






Se procurarmos no dicionário a palavra luto, encontraremos a seguinte definição: “Sentimento de tristeza profunda pela morte de alguém”. Porém o significado da morte não se refere apenas a morte física, mas a qualquer perda, fechamento de ciclo, tudo que vai embora e que, sabemos, não voltará mais.
O luto em si acontece quando um elo é perdido, uma ligação é rompida, entre a pessoa e um “objeto” (chamaremos aqui de objeto uma pessoa, um emprego, uma parte do corpo, qualquer coisa que a pessoa tenha perdido e que tenha com ela uma relação de afeto ou importância). No momento da perda acontece uma reação natural e que, provavelmente, acontecerá em vários momentos de nossa existência. Algumas perdas são reais, outras simbólicas (como é o caso da perda da infância, quando se chega à adolescência, ou da barriga quando a criança nasce).
Falando em perda simbólica, essa é a primeira grande perda que vivemos, quando saímos da barriga de nossa mãe, onde é quente, confortável, não precisamos fazer esforço para nada e nascemos para um mundo onde somos invadidos por tubos, furam nosso pé, somos chacoalhados e ainda precisamos expressar nossas necessidades (por isso choramos) e buscar nosso próprio alimento. Imagine a ansiedade que isso não nos causou!
O luto por si só não é uma doença, é necessário para a elaboração da perda. Se ele não acontece entra em cena o mecanismo da repressão, que age como uma bexiga quando se enche. Ao chegar ao limite de coisas reprimidas, o indivíduo explode (o que é muito comum àquelas pessoas que geralmente são calmas, tranqüilas e que um dia botam tudo para fora de forma desordenada e não são bem compreendidas), ou implode (quando acontecem as doenças).
O luto basicamente é representado por uma tristeza profunda, intensa sensação de desmotivação e a clara sensação de que o objeto perdido não pode ser substituído. Isso acontece porque, no estado de luto, o nosso ego, nosso eu, nossa essência, se vê diante da difícil tarefa de entender o que está acontecendo, e isso acaba por consumir uma grande energia, por isso o alto grau de desmotivação.
Os sintomas diante da perda precisam existir, mas dependem em intensidade das características pessoais de cada um. A ausência traz uma grande tristeza, mas se faz necessária a adaptação à nova realidade, que deverá ser reconstruída após a perda. Quando esses sintomas ficam fortes demais e o indivíduo não consegue fazer essa reconstrução, pode entrar em um estado depressivo e logo depois em depressão.
OBS.: AQUI NO BLOG TEMOS UM ARTIGO QUE DIFERENCIA TRISTEZA, ESTADO DEPRESSIVO E DEPRESSÃO. Dá uma olhada lá!!!!!!

A elaboração do luto é importante para que haja um desligamento da energia que está vinculada ao objeto perdido e esse processo é lento e doloroso mesmo.
Muitas perdas não se superam, apenas aprendemos a conviver com elas, porém já é um caminho que nos leva novamente para a vida normal.

Temos várias maneiras de ajudar a elaboração desse luto e a retomada da vida normal. Os florais e fitoterápicos ajudam na normalização da energia e a psicoterapia (seja ela tradicional, holística ou a própria Taroterapia) ajudam no processo de elaboração.
Essa ajuda se faz imprescindível para que o estado de tristeza não evolua negativamente.




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